sexta-feira, 17 de abril de 2015

Informativo

Olá pessoal!

Informamos que no dia 20 de abril de 2015, antes do feriado, teremos treino normalmente.
20h às 22h30 - Associação Mie Kenjin do Brasil

Av. Lins de Vasconcelos, 3352 - Vila Mariana

terça-feira, 31 de março de 2015

Jojutsu - Jumonji

Olá pessoal!

Este é o primeiro teste de vídeo que fizemos no Seigi Dojo, explorando a técnica Juumonji de Jojutsu de Kukishinden Ryuu.
Espero que apreciem!


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Seigi Dojo Kun

Olá companheiros,

Gostaria de apresentar a todos o Seigi Dojo Kun (正義道場訓), os valores prezados pelos praticantes do Bujinkan Seigi Dojo.





一、正義正道を保つ事
(Hitotsu, Seigi seidou wo tamotsu koto)
Manter a correta justiça e o correto caminho.

一、平等平和を養う事
(Hitotsu, Byoudou heiwa wo yashinau koto)
Promover a paz e a igualdade.

一、精神を修養する事
(Hitotsu, Seishin wo shuuyou suru koto)
Aperfeiçoar o espírito.

Estes são os três pilares que direcionam a prática dos integrantes do Bujinkan Seigi Dojo, em harmonia com os ensinamentos do Soke Masaaki Hatsumi sensei e demais instrutores da Bujinkan.
Vamos todos primar pela construção de um mundo melhor por meio da construção de pessoas melhores. Um mundo com igualdade, justiça, harmonia e paz, onde todos possam desfrutar da verdadeira felicidade.

O nosso Dojo Kun pode ser compreendido por meio da sua síntese: 正平精 (Shou Byou Sei), que podemos traduzir de maneira simples como Correto - Harmonia - Espírito. Este tripé diz que é necessário mantermos a retidão das nossas ações, preservar a harmonia entre os seres e desenvolver nosso espírito e caráter a fim de construir um mundo melhor.

Temos, a partir do dia de hoje, o compromisso com estes valores para a condução da nossa prática.

Bufu Ikkan.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Conhecendo o ninja e sua arte

Desenvolvida por povos que habitavam regiões montanhosas do Japão essa milenar arte marcial originou-se da necessidade de sobrevivência constante a esse tipo de meio ambiente.

Com o passar das eras, essa cultura evoluiu e adquiriu uma identidade muito própria desenvolvendo uma grande variedade de atividade e métodos: filosofia, previsão climática e de terremotos, sobre vivência, topografia, estratégia, manipulação de elementos medicinais, combate desarmado, técnicas com diversas  armas, acrobacia, exploração geográfica, etc.

Os ninjas viviam em comunidades fechadas e eram bem organizados por hierarquias constituídas de agentes de infiltração, comandantes e líderes de comunidades.
O conhecimento, um bem precioso, era passado de geração em geração por muitas vezes somente através de ensinamentos verbais e constantes treinos.

O ninja que se vê atualmente em filmes por muitas vezes estereotipado como um assassino sombrio e até mitológico, nem de longe é parecido com o que realmente existiu. Ele era um ser consciente e em perfeito equilíbrio com o meio ambiente, pois dele dependia sua sobrevivência. É certo que por muitas vezes senhores feudais contratavam ninjas para suas demandas, contudo, estes só aceitavam ser requisitados quando por ideologia acreditavam e defendiam a causa pela qual entrariam em missão.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A vida com sabedoria


Uma vida com sabedoria pode ser encarada sob duas perspectivas:
Interiormente, é caracterizada pela serenidade, alegria, atenção e liberdade. Ao experimentar uma sensação agradável a mente não é embriagada ou deludida por ela. Quando privada de confortos, a mente permanece firme, inabalável e imperturbável. A felicidade e o sofrimento não estão mais empossados em objetos externos.
O nível externo é caracterizado pela fluência, eficiência, flexibilidade e liberdade de complexos incômodos e delusões.


terça-feira, 29 de maio de 2012

Sobre competições – O ganhar e perder


Podemos encontrar com facilidade escolas de artes marciais, métodos de combate e academias especializadas em criar e preparar atletas de alto nível para diversos tipos de competições. Algumas em métodos específicos, já outras mesclando várias vertentes marciais para esta finalidade.

Quando um novo praticante da Bujinkan entra em contato com o Ninjutsu, muitas vezes acaba no questionamento sobre competições e torneios. Uma dúvida natural num mundo onde boa parte do Budô moderno acabou transformando-se em esporte.

Pensar em competições e campeonatos requer pensar muito mais do que apenas preparação, vitória ou derrota. Esta colocação necessita de reflexões muito mais profundas sobre o próprio ser humano e sua própria vida para que entendamos este conceito.

Lutar e combater são atividades enraizadas no homem desde sempre. A continuidade de sua vida, obviamente, dependia de evitar a morte o que muitas vezes tornava o combate inevitável. Ora lutar pelo alimento, ora lutar pela sobrevivência ou pelo país, desta forma, o combate sempre esteve intimamente relacionado com a vida e a morte, algo muito mais complexo e sério que aparenta se pensarmos apenas na questão da competição.

Atualmente não há mais a necessidade de combater pela sobrevivência, a modernização transformou o Bujutsu (técnica marcial) em Budô (Refinação espiritual pelas artes marciais), consequentemente modernizando o antigo combate de vida e morte em um jogo com regras e limites para a saúde dos participantes.

Tanto Bujutsu quanto Budô (que na realidade não estão separados, mas sim, um contém o outro) proporcionam às pessoas a possibilidade de uma prática de refinamento físico, mental e espiritual, além dos ganhos em saúde e coordenação motora. E no meu entender, esta refinação do Sangai (三界 –Três mundos:  corpo, mente e espírito) requer o entendimento da relação interdependente entre os seres e a real harmonia com o universo.

Acredito que um Budôka com um treinamento empenhado e de coração é capaz de compreender a ligação entre os seres, a unidade que envolve o universo e a fragilidade da língua e da mente dual. Talvez, este Budôka compreenda que bonito e feio, dentro e fora, forte e fraco são apenas separações teóricas e duais de uma realidade diferente.

Ganhar em um campeonato significa a satisfação de um e o sofrimento de outro, tanto no âmbito físico quanto no âmbito mental. O perdedor que sofre está ligado ao vencedor, portanto o sofrimento também é deste segundo, e da mesma forma a vitória também é do sofredor.

As famílias ganham e perdem junto, os times ganham e perdem e o resto do universo ganha e perde ao mesmo tempo. O conceito de ganhar e perder cai por água abaixo e se desfaz, perdendo a força e não dando conta de abarcar o mundo real. Assim, a ilusão de vitória ou derrota preenchem a mente dos competidores.

O competidor entusiasmado em vencer, iludido por esta dicotomia, atinge a vitória e canta sobre o sofrimento do parceiro. Porém a vitória impermanente se esfacela e preenche o coração do vitorioso mais uma vez com angústia, agora ainda mais cego pela ilusão da vitória.

O Budôka não enxerga a realidade por meio das lentes da vitória ou da derrota, mas sim se utiliza do Bujutsu e a sua prática para desenvolver o Sangai e consequentemente buscar a evolução conjunta do universo. O Budôka não está separado de todo o universo assim como todo o universo não está separado do Budôka.

A única luta com que o Budôka deve se empenhar em vencer é a luta contra suas próprias ilusões, contra seu próprio ego que busca a vitória ao invés da derrota, o belo ao invés do feio e a vida ao invés da morte.

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